sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Ama teu vizinho

Não brigamos com a sogra do nosso amigo, mas com a nossa. Da mesma forma, os executivos brigam bastante com os concorrentes, mas brigam ainda mais entre si

24 de Novembro de 2014 09:34

Por Marcos Caetano (*)
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Numa noite vadia de segunda-feira, nada melhor do que ir à estante, passear o olhar e a saudade pelos velhos discos de vinil, escolher um deles e, após um vigoroso sopro de trompetista para arrancar a poeira de décadas, colocar o anacrônico objeto para tocar no não menos anacrônico equipamento de som. O LP escolhido pertence a uma banda nacional do início dos anos 1970: Sá, Rodrix e Guarabira. Cabe lembrar que o saudoso Zé Rodrix, que nos deixou em 2009, era do ramo. Do ramo da música, evidentemente, mas também do nosso ramo. Compositor de mão cheia, ele deixou na memória afetiva do País jingles eternos como “Só tem amor quem tem amor pra dar”, feito para a Pepsi a pedido da JWT.

Leia o post completo em: http://grupom.com.br/ama-teu-vizinho/

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Perguntas com resposta


Melissa Vogel
Melissa Vogel, do Ibope

Target Group Index completa 15 anos no Brasil e lança estudos localizados

Por Eliane Pereira
Presente em 60 países, sendo oito na América Latina, o Target Group Index está completando 15 anos no Brasil, onde é realizado pelo Ibope. O estudo, um dos mais completos sobre comportamento e consumo de mídia, pertence à Kantar Media (rede global de pesquisa do Grupo WPP), que faz o levantamento em diversos países desde 1968.
A empresa fechou parceria com o Ibope para realização do estudo no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Venezuela. Na época, o Ibope, que já fazia a medição de audiência de rádio e TV, viu na associação uma oportunidade de oferecer mais informações aos seus clientes.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Como será o amanhã

Por Diego Viana
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Estamos em agosto de 2052 e você acorda com a mensagem de uma velha amiga, que envia documentos do passado: uma reportagem antiga, publicada em 2012, ainda no papel feito de árvores. Você se diverte vendo como, em meia dúzia de páginas, o jornalista do passado relata previsões sobre o mundo e o Brasil do futuro, feitas por economistas, empresários, cientistas e formuladores de políticas públicas. Um futuro que, para você, já é hoje.
Os eventos que não aconteceram nos últimos 40 anos fazem rir, tanto os catastróficos quanto os utópicos. De um lado, as guerras mundiais nucleares e biológicas, o colapso econômico e ambiental, o esgotamento das fontes de energia e alimentos. Do outro, a conectividade perfeita, a democracia triunfante em todos os países, o sucesso na luta contra a mudança climática. Os futurólogos, você pensa, têm uma estranha inclinação para pensar em extremos: ou todos os problemas são resolvidos ou todos conduzem ao desastre.


Leia o post completo em: http://grupom.com.br/como-sera-o-amanha/

Executivos de marketing não estão felizes

Pesquisa realizada no Reino Unido mostra que profissionais atendidos por agências que fazem parte de alinhamentos globais estão menos satisfeitos que os que atuam com operações locais

20 de Novembro de 2014 12:0    Por Emma Hall, do Advertising Age

Debbie Morisson, da UK Incorporated Society of British Advertisers  Crédito: Reprodução/ AdAgeEm quase todos as questões avaliadas, os executivos de marketing que são atendidos por agências que fazem parte de alinhamentos globais estão menos satisfeitos que aqueles que atuam com empresas locais. Questões como resultados, criatividade, a relação custo-benefício e serviços obtiveram as menores pontuações daqueles que trabalham com empresas que fazem parte de alinhamentos internacionais; apenas o digital teve avaliação positiva. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelo UK Incorporated Society of British Advertisers.
Entre os entrevistados, apenas 44% dos que são atendidos por empresas que fazem parte de alinhamentos, disseram que acreditam no cumprimento de promessas por parte das agências; enquanto a resposta foi positiva para 85% dos que trabalham com agências locais do Reino Unido. Apenas 22% dos entrevistados disseram que as relações internacionais oferecem mais valor para seu dinheiro, enquanto 46% dos entrevistados acreditam que as agências locais fazem melhor.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Medidas Globalizadas

À frente da Federação Internacional dos Institutos de Circulação, Pedro Silva quer compartilhar métricas e ideias com outros países

Por Bárbara Sacchitiello

Silva: união de institutos traz abordagem nova e cocriação de tecnolgiasAs constantes transformações dos hábitos de consumo de jornais e revistas tornaram mais difícil o trabalho dos institutos de mensuração de audiência e de circulação em todo o mundo. Por outro lado, se conseguirem estruturar uma rede de colaboração, compartilhando inteligência, tecnologia e desenvolvimento de métricas, esses institutos de diversos países poderão ganhar mais agilidade e dinamismo para atender às demandas dos publishers, agências e anunciantes de todo o globo.
Essa é a principal proposta que Pedro Silva pretende desenvolver à frente da Federação Internacional dos Institutos Verificadores de Circulação (IFABC, na sigla em inglês). Depois de alguns anos no comando do IVC Brasil, o executivo foi o primeiro brasileiro nomeado presidente da federação internacional, cujo objetivo é discutir as melhores práticas em torno da mensuração de dados de audiência.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Um time de líderes apaixonados

Para competir na primeira divisão hoje e amanhã é central entender que todos os aspectos do negócio podem e devem ser melhorados e/ou reinventados: RH, finanças, marketing, gestão, cultura, etc

| »18 de Novembro de 2014 10:36 -   Por Gian Martinez (*)
Um time de líderes constrói uma empresa líder. Crédito: Divulgação Leia Mais: http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2014/11/18/Opiniao-Um-time-de-lideres-apaixonados.html#ixzz3JRHeOdPe  Follow us: @meioemensagem on Twitter | Meioemensagem on Facebook
A história do mundo comprova: grandes inovações vêm de grandes líderes. Pessoas dispostas a explorar lugares inexplorados, pensar grande e acreditar que, sim, é possível.

Comprova também que liderança muito pouco tem a ver com a idade, condições sociais ou escolaridade. Liderança não é um cargo. Tem a ver, acima de tudo, com atitude. Pessoas inconformadas, apaixonadas, que acreditam que as coisas podem e devem ser melhoradas e estão dispostas a correr riscos para comprovar que a sua visão faz sentido. Esses são os grandes líderes.
“Esses são os loucos, rebeldes, que causam desconforto. São as peças redondas que não se encaixam no esquema quadrado das coisas. Aqueles que vêm as coisas de um jeito diferente. Eles não seguem as regras e não têm respeito pelo status quo. Você pode citá-los, não concordar com o que eles pensam, glorificar ou até marginalizá-los. Mas a única coisa que não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a humanidade para frente. E enquanto alguns podem vê-los como malucos… nós vemos gênios. Porque as pessoas que são malucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo… São as que de fato mudam.”

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Agir com compaixão e planejamento

É preciso mensurar riscos, projetar cenários e planos de ação para cada situação de crise prevista. A Copa deixou aos brasileiros a lição dolorosa do destino reservado a quem não treina com afinco

| »11 de Novembro de 2014 12:30
Por Mauro Lopes (*)
calculator_300Crise todo mundo tem. A palavra tornou-se tão genérica que qualquer situação de aperto, angústia ou desconforto virou crise. Mas não é bem assim. Crise é toda situação na qual causamos prejuízo à nossa relação conosco ou com os outros: é algo que pertence à esfera relacional. Portanto, um fato, um evento não abre uma crise. Se uma empresa devasta uma área relevante da Floresta Amazônica, isso é uma crise? Não necessariamente, se nenhum satélite passar pela área, se ninguém ficar sabendo. Pode ser um crime, mas não uma crise. Se o satélite flagrar e a foto cair na mídia social, aí temos uma baita crise.
A crise é a soma do efeito de uma ação sobre outrem e da percepção gerada. A percepção do prejuízo é muito mais relevante que o prejuízo avaliado quantitativamente. Um milhão de árvores derrubadas é muito mais que uma árvore. Mas, por vezes, a percepção de prejuízo de uma única árvore derrubada diante da sede de uma empresa em São Paulo pode ser incomparavelmente maior à de milhões na Amazônia. Essa percepção qualifica o tamanho da crise — quanto maior o sofrimento sentido, maior a crise.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Uma reflexão sobre as pesquisas eleitorais

Se uma pesquisa for baseada em uma amostragem ruim, teremos uma pesquisa ruim

| »06 de Novembro de 2014 15:33
Por Dudu Godoy

Qualquer pesquisa de opinião que se preze tem como base o princípio da amostragem de acordo com os critérios técnicos. O princípio da amostragem prevê que o universo total de entrevistas seja composto de subgrupos que representem os diferentes segmentos da sociedade e, juntos, correspondam ao conjunto da população. Se uma pesquisa for baseada em uma amostragem ruim, teremos uma pesquisa ruim.

Este é o meu ponto de vista e o que me faz questionar as pesquisas eleitorais, nesse momento em que acabamos de presenciar erros grosseiros dos institutos de pesquisa, particularmente no primeiro turno das eleições de 2014.



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Facebook, Nielsen e o estilingue

As empresas estão fazendo uma parceria para divulgar métricas que todos possam compreender. Assim, pode-se usar conceitos conhecidos para chegarmos ao futuro com mais velocidade, mais força e, se a mira for boa, mais precisão

| »04 de Novembro de 2014 10:20

Há uma analogia com estilingue para explicar que quanto mais você vai para trás, mais impulso e força terá para mover-se à frente  Crédito: DivulgaçãoNa semana passada, recebi uma notícia que me emocionou (é sério): o Facebook fez uma parceria com a Nielsen para apurar e divulgar métricas do mundo digital, que você, eu e as principais torcidas do mundo poderemos, finalmente, compreender e usar. Tipo GRP e TRP.
Assim, com a possibilidade real de criar um repertório comum entre marcas, agências e veículos para fazer análises confiáveis, úteis e comparáveis, nossas chances de tomar melhores decisões todos os dias aumenta, e muito. Por isso, a emoção.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Dores do parto de uma nova sociedade

Por Alberto Carlos Almeida | Para o Valor – 31/10/2014 às 05h00

arte31cul-501-termometro-d12Aprendi com Alexis de Tocqueville e Roberto DaMatta que uma sociedade democrática é aquela em que os homens são parecidos em sua maneira de agir, de pensar e em suas ambições, em que não há grande diferença entre ricos e pobres, e o acesso aos bens e a possibilidade de tê-los é mais ou menos a mesma para todos. Segundo Tocqueville, um dos sinais do caráter democrático da sociedade americana era que, lá, todos se tratavam pelo pronome “you”, e não se usavam os pronomes de tratamento gentleman, Mister ou Sir. Os EUA sempre foram o oposto do Reino Unido, onde até hoje a formalidade marca as relações pessoais. Quanto mais igualitária uma sociedade é, segundo Tocqueville, menor os sinais de diferenciação entre os homens.
Roberto DaMatta, mostrei isso em meu livro “A Cabeça do Brasileiro”, é o Tocqueville brasileiro. Sua obra irretocável e paradigmática tem vários ensinamentos para os interpretes do Brasil. Uma das mais importantes é o caráter hierárquico de nossa sociedade. No Brasil, todos querem saber o sobrenome de novos conhecidos, sua origem social (é bem verdade que esse comportamento já foi mais disseminado). Nos EUA, ninguém pergunta de qual família você é. Isso não importa, pois a origem social de todas as pessoas é muito semelhante.


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O que esperar de Dilma?


foto31cul-401-capa-d4A reeleição apertada de Dilma Rousseff contra seu opositor Aécio Neves foi o fechamento de um ciclo eleitoral cheio de reviravoltas e surpresas. Assumindo em meio a um quadro econômico difícil e com um Congresso mais fragmentado e mais hostil à situação, a presidente será obrigada a dialogar com a sociedade, o mercado e as forças políticas de um modo que contrastaria com seu primeiro mandato.

Valor reuniu quatro especialistas em política brasileira para discutir os desafios que esperam o país nos próximos quatro anos e o legado deixado por um período eleitoral intenso e agressivo. A socióloga Fátima Pacheco Jordão, diretora da Fato Pesquisa; o cientista político Alberto Carlos Almeida, do Instituto Análise; o filósofo Renato Janine Ribeiro e o cientista político José Álvaro Moisés, ambos da Universidade de São Paulo, foram unânimes em apontar o descompasso entre o sistema político e as demandas da sociedade. Para eles, nem a situação nem as oposições conseguem responder aos anseios da população.

Em suas primeiras manifestações após a vitória, Dilma prometeu avançar no projeto de reforma política. Para os especialistas, a conjuntura econômica e os interesses dos partidos instalados tornam a reforma difícil. Além disso, os próximos quatro anos serão decisivos para os principais partidos, que terão de encontrar lideranças renovadas para participar da próxima eleição presidencial, em 2018.