Por Eliana Cardoso
Sendo cosmopolita, liberal e livre-cambista, qualquer forma de nacionalismo me causa desgosto, pois atrás dele enxergo o discurso demagógico e o risco da xenofobia. Quando ouço um amigo dizer que “o” americano é ingênuo; “o” alemão, duro; “a” brasileira, sexy; “o” carioca, malandro e “o” italiano, mafioso, sinto que o diálogo terminou. Essas generalizações refletem não apenas a crença de que uma sociedade tem uma cultura nacional identificável. A cultura da própria nação seria melhor do que a das outras nações, e se não o fosse, coração, pelo menos seria nossa.
Fenômeno relativamente moderno (em contraste com outros tipos tradicionais de lealdade, como à família ou ao clube de futebol), o nacionalismo nasceu na Europa tendo como base duas objeções. A objeção ao Iluminismo – que argumentava que, no fundamental, todos os povos são os mesmos. E a objeção ao aumento dos movimentos migratórios.
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