quinta-feira, 24 de novembro de 2011

10 dicas para faturar mais neste natal

Organize o estoque, prepare sua equipe de vendas e fique atento a detalhes para ter um fim de ano mais lucrativo

O último trimestre tende a ser o melhor período do ano para o comércio. Com o pagamento do 13º e as festas de final de ano, mais dinheiro circula e os comerciantes costumam ter um pico de vendas.

Com mais gente querendo comprar, os donos de lojas precisam se preparar para não acabar perdendo vendas. Ter o estoque cheio, mas desorganizado e contratar vendedores inexperientes são dois erros que os empreendedores costumam cometer.

Confira a seguir algumas dicas dadas por especialistas para preparar sua empresa e aproveitar ainda este ano para garantir um Natal mais gordo para a sua empresa.

1. Preste atenção em detalhes

Atrair a clientela não significa necessariamente ter que fazer grandes investimentos. O consultor do Sebrae-SP, José Carmo de Oliveira, sugere você faça uma análise simples do seu comércio do ponto de vista de um consumidor. Observe se falta algo na fachada da loja que ajude a chamar a atenção de quem passa, se a iluminação do seu ponto está boa, se pode tapar algum buraco na calçada ou fazer uma rampa de acesso para idosos e cadeirantes, se a parede merece uma nova pintura e se a vitrine está atrativa. Estes detalhes podem fazer toda a diferença na hora de atrair novos clientes.


2. Compre bem

“Tinha, mas acabou”. Esta é uma das frases mais frustrantes que os clientes ouvem nesta época do ano. Se o lojista não tiver nem previsão de quando o produto chega e menos ainda se o consumidor será avisado, a situação é ainda pior. “O lojista deve exterminar esta prática. Ele precisa ter um cliente que indique sua loja e retorne”, comenta o especialista em gestão de vendas, Diego Maia.

Ele sugere que o lojista faça o cadastro do cliente, com a colaboração dos vendedores e, quando tiver o produto, avise-o ou entregue em casa. Maia comenta que o abastecimento é importante e, por isso, tem que comprar em maior quantidade. Lembre-se de que se o cliente não encontra o que procura, sua loja perde a preferência.

Se este é o seu primeiro Natal e não sabe quais produtos comprar, aposte naqueles que tenham pronta-entrega e que sejam atemporais. Por conta do aumento da movimentação, o estoque naturalmente deverá ser maior. O consultor do Sebrae-SP sugere que o empresário planeje a logística da compra para os pedidos chegarem em dias ou horários diferentes. Faça o manuseio, confira a mercadoria recebida e evite problemas e perda de tempo na oferta de produtos que você escolheu.

3. Organize o estoque

Muitos lojistas não fazem ideia do número de clientes que perdem pela demora no atendimento. No comércio, este tempo precioso é desperdiçado em um estoque mal organizado e com vendedores mal informados sobre como encontrar a mercadoria certa. 

Arrume pelas cores, tamanhos e marcas, por exemplo. Além disso, oriente os funcionários para agilizar o atendimento da loja. O vendedor fica ocupado tentando entender a organização do estoque e perde o cliente que está esperando para ser atendido.


4. Faça um gerenciamento efetivo

O especialista Diego Maia ensina que para conhecer melhor o público é preciso fazer um gerenciamento efetivo. Peça ajuda aos vendedores para identificar características do público: homem, mulher, adulto, idoso e o que compram ou procuram. Estes dados vão ajudar a, no próximo ano, trazer produtos que sejam de interesse deles. Leve em conta também quem já é seu consumidor durante a maior parte do ano.

Acompanhar o funcionamento do seu comércio de perto sinaliza quais pontos podem ser melhorados. Veja se a venda não foi realizada porque não havia o produto, não tinha no modelo/cor que o cliente queria ou ainda se foi o mau atendimento do vendedor. Em uma tabela, estes dados vão te fornecer indicadores adicionais sobre a movimentação.

5. Faça ações promocionais

O primeiro passo para faturar mais é atrair mais gente para o seu ponto. Segundo Diego Maia, o cliente escolhe onde e como comprar conforme a vantagem que terá na loja. “Precisa trazer algo novo, inusitado”, diz. Ele sugere uma promoção no estilo “comprar e ganhar”, ou seja, levar um brinde quando atinge um valor mínimo de compra ou concorrer a uma viagem.

Já o produto encalhado, antes de ter o valor reduzido, pode ser mudado de lugar no mostruário. “Veja se ele está bem exposto, se não está aglomerado, sujo, se a iluminação favorece ou não”, comenta Oliveira. A mercadoria parada pode sair também através da venda casada em uma promoção ou com desconto real.

“Vai vender mais quem tiver uma equipe mais bem preparada”, diz o especialista em gestão de vendas. Com mão de obra qualificada quase escassa, o empreendedor precisa contratar funcionários com pouca ou até nenhuma experiência e treiná-los. Maia comenta que estes candidatos geralmente querem só ganhar um dinheiro extra no fim de ano. Por isso, é preciso despertar nele o interesse em atender e vender bem.

“Os lojistas costumam pagar o mesmo salário, benefícios e percentual de comissão. O que vai fazer com que o funcionário queira trabalhar naquela loja é a simpatia com que ele foi recebido e a proximidade de casa, entre outros fatores”, afirma Maia. Aposte em benefícios como vale alimentação e cestas de Natal.

O consultor do Sebrae-SP comenta que o treinamento é importante e que o lojista deve arranjar qualquer horário, pela manhã, à noite ou no fim de semana, para passar as instruções sobre os conceitos da loja, perfil de público e adequação de linguagem no atendimento. Oliveira ainda recomenda ter atenção no visual dos funcionários: “Não precisa gastar dinheiro com uniforme, mas compre só uma cor de camisa com o nome da empresa nela. Isso mostra ao cliente que tem alguém ali para atendê-lo”.

7. Amplie o horário de funcionamento

Ter um horário alternativo para o cliente, principalmente nesta época do ano, é um facilitador e traz mais vendas para você. As lojas em shopping costumam seguir as orientações da administração. Se for na rua, veja o horário mais conveniente para o consumidor. “Tem lojista que é míope, que nem abre de domingo porque vai gastar mais luz e terá outras despesas. Mas, na verdade, isto é investimento”, comenta Diego Maia.


8. Negocie com os fornecedores

Procure pagar o mais barato possível aos fornecedores. Considere o pagamento à vista, já que no prazo poderá arcar com juros. Se você tiver contratos maiores com fornecedores, não se intimide em tentar pedir verbas de promoção, seja por sorteio ou a decoração de fim de ano. Se o intuito é ajudar nas suas vendas, o fornecedor poderá pedir algo em troca, como um pedido maior. “É preciso negociar bem. O lojista peca por não negociar questões acessíveis, como a verba para campanha para bonificar o cliente final”, comenta Maia.

9. Invista em segurança

Assim como as vendas, as perdas podem ser maiores no final do ano. Com o estoque bem controlado e a emissão de nota fiscal, é possível saber o que foi vendido e o que foi perdido. Para isso, você pode alugar equipamentos de segurança ou ter um vigilante. Os cheques também costumam ser um problema. Se for aceitá-los, tenha um sistema para checar a credibilidade do cliente.


10. Cuidado com o e-commerce

Nesta época, acontecem muitos golpes online também. Diego Maia recomenda ao empreendedor suspeitar de pedidos muito grandes. “Confira se a venda foi validada pela operadora”, diz. Geralmente, há demora para o lojista ser informado que a venda não existiu por fraude. Por serem cartões clonados, dias depois o dono do cartão vai contatar a operadora que fará o estorno. Mas a essa altura, o produto já foi entregue e o lojista sai perdendo na mercadoria.

Fonte: Exame

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Defesa do consumidor na rede social

Nova plataforma

Defesa do consumidor na rede social

(Agência Estado) 21 de novembro de 2011 (segunda-feira)

São Paulo - O brasileiro adora uma rede social. Primeiro, a espantosa adesão ao Orkut, muito superior a quaisquer outros países. Agora, o estrondoso sucesso de Facebook, Twitter e YouTube abriu uma ampla janela de oportunidades para a defesa do consumidor. Aqueles que se sentem lesados por empresas das quais compraram produtos e serviços podem dar muito mais visibilidade a suas reclamações e arranhar a imagem da companhia, conforme o tamanho de sua rede de amigos.

Mesmo assim, nada garante a reparação do dano. Para se ter uma ideia, um levantamento divulgado em outubro pela empresa de pesquisa Maritz Research, dos Estados Unidos, apenas 30% das pessoas que reclamam no Twitter recebem algum tipo de resposta das empresas.

Como no mundo das redes o coletivo é voz que pesa, números como os encontrados pela pesquisa levaram dez microempreendedores de São Paulo a se unir para lançar uma nova plataforma, atrelada ao Facebook, cujo objetivo é reunir consumidores com os mesmos tipos de problemas e, em conjunto, encaminhá-los às empresas, ao Ministério Público, aos Procons e às agências reguladoras. A plataforma entra no ar na próxima segunda-feira, 21.

Relação

A ideia, segundo a sócia-fundadora do Zaanga.com.br, Raquel Costa, é melhorar concretamente a relação entre as empresas e os consumidores lesados. "As empresas conseguem monitorar quantas vezes são citadas nas redes. Mas o consumidor não tem como saber quantas pessoas vivem o mesmo problema que ele. O Zaanga permite que eles se encontrem e ajam conjuntamente", esclarece Raquel.

O consumidor acessa o Zaanga a partir de seu cadastro no Facebook, preenche um questionário em que, a partir de palavras-chave, vai permitir que tome conhecimento de outro tanto de pessoas com o mesmo problema. A partir daí, ele tem a opção 'mobilize-se', caso queira ter sua reclamação encaminhada para a empresa e órgão competentes - uma advogada se encarrega de fazer os encaminhamentos. As respostas chegam também pela mesma plataforma. Usuário não será tarifado. Caso não queira mobilizar-se, pode ficar apenas como observador.


Ideia

Na linha das empresas startup, os investimentos na nova plataforma foram basicamente em capital intelectual. Segundo Raquel, não existe iniciativa como essa no Brasil. Ela também não tem conhecimento de nada parecido no mundo. O Zaanga é administrado por quatro equipes: concepção de produto, tecnologia, comunicação e jurídico.



A ideia nasceu da experiência dos fundadores nos dois lados da mesa: como consumidores que já foram lesados mais de uma vez e como consultores de empresas.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Homens, mulheres e as compras de natal

A Empresa de Pesquisa Grupom em parceria com a Acieg realiza todo ano, desde 2002, pesquisa painel com as tendências de consumo do goianiense na hora das compras de natal e através dela é possível detectar o comportamento de homens e mulheres na hora de gastar com os presentes: aproximadamente quanto vão gastar e o primeiro local que vão procurar para realizar suas compras.

Na hora das compras, os homens preferem os shopping centers
Pesquisa Grupom/Acieg, divulgada em 16/11/2011

Por serem mais objetivos para comprar e não gostarem de pesquisar tanto os preços quanto as mulheres, os homens preferem a facilidade de comprar nos shopping centers, que também oferecem lojas de vários segmentos em um só lugar. Além disso, declararam que irão gastar mais do que as mulheres neste estabelecimento.

Os comerciantes precisam estar atentos na busca de um melhor atendimento aos seus clientes do sexo masculino. Proporcionando um tratamento diferenciado a este tipo de público.

Nos percentuais apresentados, os homens também declararam-se mais indecisos com relação ao lugar que irão procurar primeiro para realizar suas compras com relação às mulheres. Apenas 13,9% delas declararam não saber onde irão comprar os presentes natalinos, já 19,8% dos homens afirmaram não ter certeza com relação ao primeiro local procurado para as compras.

Mulheres pechincham mais
O shopping center também é o primeiro local mais procurado pelas mulheres para as compras natalinas, porém elas preferem buscar outros locais para realizar suas compras. A segundo maior percentual de local mais procurado (17,7%) pelas mulheres ficou com as lojas de Campinas. Essas lojas são bastante procuradas pelas mulheres graças à variedade de produtos oferecidos na região além de preços mais baixos.

Além disso, o centro da cidade também é muito procurado pelas mulheres, pois oferece também variedade de produtos e preços, que facilita a pesquisa na hora da compra, por um produto de qualidade e com preços mais acessíveis.

Atendimento diferenciado

Atentos à essa demanda de consumidores nas ruas (aproximadamente 1 milhão deles) para realizarem as suas compras, os comerciantes precisam estar preparados para receber e atender corretamente este público.
Homens são mais objetivos, porém buscam nos produtos uma boa relação custo x benefício e também conforto para realizarem as compras de natal. As mulheres, todavia, que gostam de pesquisar preços precisam de diferenciais na hora da compra, que pode ser, inclusive, o atendimento prestado pelas lojas ou estabelecimentos que visitarão.
Não significa que os homens não valorizem este quesito, é necessário que eles também desfrutem de atendimento exclusivo para fazer a diferença na hora da escolha pelos locais de compra.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A internet está nos deixando burros ou incentivando a inteligência coletiva? Um comentário.

“A internet está nos deixando burros”. Nicholas Carr, autor do livro “The Shallows: what the internet is doing to our brains?”, sugere que a quantidade de informações que recebemos e que lemos diariamente na internet através de links e hiperlinks são responsáveis por uma maneira de pensar fragmentada, que resulta em um aprendizado superficial.

Alessandra Lariu, colunista da Revista Info enfatiza que sua memória não é mais a mesma desde que começou a usar as multiplataformas da web para escrever, ler e realizar suas atividades: “Minhas anotações estão divididas entre três cadernos e meu celular. Quando estou ouvindo uma palestra, tenho pena do palestrante, que tem de competir com a internet, com o Twitter, o Facebook e o e-mail. Conclusão: além de burra, fiquei mal-educada, indelicada, distraída.”

Para minimizar os efeitos do excesso de informação, Alessandra sugere passos básicos para “catalogar” todas essas notícias as quais estamos acostumados a receber diariamente: filtrar, selecionar e relaxar. Onde filtrar consiste em verificar os melhores dados, selecionar significa relevar os mais importantes e relaxar, enfim, mostra que jamais poderemos deter todo o conhecimento existente.

Particularmente, acredito que a internet está possibilitando um maior acesso à informação por todos os indivíduos e que isso não altera o desempenho cognitivo. As milhares de informações que vemos todos os dias só servem para formar indivíduos mais conhecedores dos problemas que afetam a sociedade e seu meio, além de possibilitar uma nova forma de conhecimento baseada na inovação e acessibilidade.

Ainda, a possibilidade de conviver com vários tipos de informações e plataformas, coloca diante de nós multitarefas as quais devemos ser acostumados a conviver para realizar trabalhos mais rápidos e efetivos, sem alterar na qualidade dos processos.

Agora é inegável que a internet está sim, deixando os indivíduos mais ansiosos e ávidos por novidade, incitando a cultura do efêmero, porém, do conhecimento coletivo.


Daniele Souza
Acadêmica de Relações Públicas
Estagiária na IC Grupom

O comentário é sobre o artigo publicado na Revista Info Online, disponível no Link: http://info.abril.com.br/noticias/extras/mal-educada-e-gaga-a-culpa-e-da-web-29092011-29.shl - acessado em 19 de Outubro de 2011.
Fonte da foto: Zona Digital