segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

7 dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor

Um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem como objetivo o sucesso


Cada vez mais pessoas estão concretizando o sonho do próprio negócio. Em 2010, foram constituídas 1.370.464 empresas, o que revela um crescimento de 101% em relação a 2009, segundo dados do Departamento Nacional de Registros do Comércio (DNRC) da Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

No entanto, apesar desse crescimento no número de negócios próprios, nem todas as pessoas sabem o que é preciso para se tornarem boas empreendedoras e, assim, se manterem no mercado. Não adianta, por exemplo, a vontade de trabalhar sem que se saiba usar a criatividade, ou disciplina na execução de tarefas sem um bom diálogo com os funcionários.

Para o empresário Rogimar Rios, "um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem como objetivo o sucesso".

Além disso, o empresário dá outras dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor. Confira:

1. Saiba lidar com personalidades desafiadoras. Ouça-as com o coração e com os olhos, não somente com os ouvidos.

2. Tenha determinação e disciplina. Anote idéias e faça seu planejamento com dia, hora e local em que tudo deverá acontecer.

3. Seja inteligente, saiba usar o seu pensamento a seu favor. Seus pensamentos determinam a sua freqüência e seus sentimentos lhe dizem imediatamente em que freqüência você está. Quando se sente mal, você está na freqüência que atrai coisas ruins, prejudicando o alcance de suas metas.

4. Tenha meta e siga um método. Quando uma pessoa tem os dois, ela rompe barreiras.

5. Tenha fé, mas não deixe de agir para modificar a realidade. Vá do pensamento à ação.

6. Empreendedor deve encontrar, avaliar e desenvolver a oportunidade de criar algo novo.

7. Tire proveito do fracasso. Saiba usar a experiência sem sucesso em aprendizado.


Fonte: Administradores.com.br

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

As 10 tendências para 2012

A JWT Intelligence, núcleo de pesquisa e inteligência da agência, divulgou uma lista com as dez tendências para 2012. É a sétima vez que esse sumário é divulgado - sempre no final do ano -, com as ideias do que pode aparecer no período que chega. (Veja aqui.)

As incertezas econômicas, a ideia cada vez mais crescente de responsabilidade compartilhada e a abertura para novas tecnologias foram os tópicos que permearam o levantamento deste ano.
O primeiro tópico paira pelo aspecto econômico ao dizer que cada vez mais marcas criarão alternativas para atingir consumidores "sensíveis ao custo"; isso se dará por meio de criações menores, despojadas ou com qualquer outro aspecto que tornem produtos e serviços acessíveis.


Já o segundo trata do comportamento das pessoas, que, fartas de ouvirem o que fazer (ou não), passarão a se entregar mais aos "pecados" e abandonar um pouco paranoias com dietas, cigarro, bebidas etc. Mas essa tendência se explica no fato de que muitos já estão treinados em autocontrole, de tanto incentivo recebido.

Ainda no campo comportamental, mas já unido à economia, o item seguinte traz uma visão de que há um grupo de incontentes com o status de "Geração Perdida". Ao invés de ficarem em casa reclamando por serem tratados de maneira injusta, eles encontrarão oportunidades na diversidade econômica - credenciados pela tecnologia, que costuma ultrapassar as barreiras do tradicionalismo.
A quarta previsão fala da ideia de responsabilidade compartilhada: algumas corporações, cientes de que precisam ter responsabilidade social, mudarão seus modelos de negócios para integrar iniciativas sociais aos núcleos de estratégia.

O item seguinte também parte do conceito de sustentabilidade ao colocar o mercado de alimentos como "a nova questão ambiental". As pessoas passarão a se preocupar mais com os impactos ambientais causados pelos métodos de preparo das comidas. Neste caso, as pequenas mudanças farão diferença.

Mais sobre comportamento: as mulheres não pensarão mais no casamento como etapa primordial a se passar durante a vida. Isso fará com que modelos antes vistos como alternativos passem a ser tomados como normais, como ser mãe solteira, por exemplo.

Nossos mundos individuais ficarão cada vez mais personalizados - o que estreita o tipo de conteúdo, experiências e pessoas a que somos expostos. Por isso, uma "grande ênfase será colocada em reintroduzir a aleatoriedade, a descoberta de inspiração, e diferentes pontos de vista em nossos mundos".

Dentro campo tecnológico, a JWT diz que mais superfícies planas estão se tornando telas, e mais telas estão ficando interativas. "Cada vez mais vamos tocá-las, gesticular com elas e falar com elas" - e, claro, ficaremos acostumados com isso. Esse crescimento criará oportunidades originais para informar, engajar e motivar consumidores.

A tendência seguinte lembra que as percepções sobre envelhecimento estão mudando e as pessoas passaram a ver mais positividade em ficar velhas. Com mudanças culturais e demográficas, além de avanços medicinais, a definição de quando a velhice chega será alterada, assim como o significado do termo.

Por último, passaremos a dar mais atenção aos objetos físicos, ao tato, já que muitas coisas firam substituídas pelo mundo virtual. "Como resultado, veremos mais 'objetos motivacionais'", diz a agência.

Redação Adnews

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Compras coletivas: os empresários e consumidores estão preparados?

Diante do fenômeno das compras coletivas e das inúmeras reclamações aos próprios sites e portais que agrupam as insatisfações, fica a pergunta no ar: estamos preparados?

Comprar com desconto, quem não gosta? Diante dessa preferência dos consumidores brasileiros em pechinchar para economizar, nasceu, em março de 2010, a primeira plataforma de compras coletivas no país: o Peixe Urbano. Logo depois, veio a americana Groupon, que estava presente nos EUA desde 2008.

A possibilidade de comprar com descontos de até 70% encantou os consumidores brasileiros e fez com que esse fenômeno virasse uma verdadeira febre no país. E diante deste cenário, nasceram no Brasil milhares de sites de compras coletivas menores, segmentados por estado, cidade e até preferências ou hobbies, como os de hotéis e pet shops, por exemplo.

Porém, este tipo de comércio virtual no país está passando por uma transição necessária para a sua consolidação no país, onde somente os sites maiores poderão sobreviver no mercado e, ainda sim, se forem extremamente cautelosos com as reclamações e problemas ocasionados pelo descaso com os consumidores, vide Reclame Aqui.

Reclamações e queixas

É comum que os consumidores se sintam lesados com muitas promoções de sites de compra coletiva que garantem aos compradores o produto ou serviço adquirido, mediante apresentação de cupom comprado através da rede e não utilizarem sua compra por muitos motivos. Dentre eles, não poder reservar uma suíte em um hotel por causa da lotação; ou não poder marcar hora no cabeleireiro por não ter mais horário até o fim da promoção, ou simplesmente porque acabaram os estoques do produto anunciado.

Esses problemas em não poder utilizar o cupom, causam desconforto aos consumidores e às empresas responsáveis por anunciar sua marca e concederem promoções aos seus clientes. Aos consumidores, a impossibilidade de usufruírem de suas compras e às empresas, o problema com a imagem de sua marca, que fica defasada após o não atendimento correto aos compradores, já que os próprios sites de compras coletiva não se responsabilizam por serviços não realizados.

O que vem acontecendo nos últimos meses é uma verdadeira avalanche de reclamações em órgãos responsáveis por fiscalizar os direitos ao consumidor, como o PROCON. Além disso, sites que agrupam essas reclamações, como o Reclameaqui, registram diariamente as insatisfações dos usuários. Mas o que acontece é que muitos desses casos são arquivados e não são resolvidos.

Isso demonstra certo despreparo de todos os envolvidos. Desde os consumidores, que não se atentam às responsabilidades dos sites de compras coletivas e não sabem a quem recorrer, caso não sejam atendidos; até os empresários, que não sabem adequar suas estratégias na hora de utilizar-se destes recursos para promover suas empresas.

Observação:
Nós, da empresa IC GRUPOM, recebemos milhares de e-mails de consumidores insatisfeitos com reclamações diversas e constatamos que os usuários de sites de compras coletivas, muitas vezes, não recorrem ao meio correto para entrar em contato com a empresa de nome homófono: GROUPON.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Compras coletivas vivem momento de transição no Brasil

Empresas do setor devem investir no atendimento e em ofertas personalizadas para conquistar os de consumidores ávidos por comprar produtos e serviços com descontos.


Os sites de compras coletivas foram um dos fenômenos de vendas no Brasil em 2010. Após um ano, no entanto, passada a euforia, as empresas do setor buscam inovações para se consolidarem no mercado brasileiro. As tendências para o negócio estão relacionadas ao atendimento ao cliente e às ofertas personalizadas. As mudanças chegam para implementar no Brasil um terceiro momento de gestão das companhias do setor, a de fidelização dos clientes e de interações do mobile e do social commerce.


A primeira etapa do processo foi marcada pela corrida do ouro. A facilidade de montagem da plataforma de vendas e a imediata identificação dos consumidores com o modelo de negócio gerou a criação de mais de duas mil páginas na internet de compras coletivas, segundo dados do Ibope Nielsen Online. O peixe urbano lançou a moda no país e alavancou milhões de seguidores, mas o player brasileiro perdeu o primeiro lugar no fim de 2010 para a norte-americana Groupon, a inventora do modelo em 2008.

Atualmente, o mercado está em fase de transformação entre a segunda e a terceira etapa. Após a organização do setor, algumas empresas ganharam destaque como ClickOn, Qpechincha e Groupalia, que brigam para permanecer entre os 10 maiores atrás do Groupon e Peixe Urbano. “O mercado continuará crescendo. Ele rompe as barreiras do online e do offline, porque faz com que as pessoas conheçam as oportunidades e serviços da sua cidade ou bairro por meio da internet. É um modelo muito novo com bastantes pessoas ainda para conhecê-lo”, acredita Alexandre Ferraz, Diretor de Marketing do Peixe Urbano, em entrevista ao mundo do Marketing.
Saturação x crescimento


Se por um lado o mercado parece saturado, sem espaço para novas iniciativas, por outro, algumas empresas contrariam a premissa e seguem expandindo o setor. Os sites mais segmentados, por exemplo, como de pet shops, hoteleiro e cursos, continuam crescendo e também aqueles que apostam nos consumidores apenas de determinadas cidades. O Hotel Urbano surpreendeu os empreendedores e, na última semana, apareceu em quarto lugar no ranking das 50 maiores empresas do setor, gerado pelo Bolsa de Ofertas, seguindo o indicador Alexa Brasil.



Em novembro, o portal de descontos em hotéis atingiu a marca de um milhão de fãs na página do Facebook. Hoje, a fan page conta com 1,108 milhão de usuários e ultrapassa o número do Peixe Urbano (1,012 milhão). Antes, em abril, o Hotel Urbano já registrava a marca de seis milhões de visitas únicas por mês e uma base de cadastros de 1,4 milhões de usuários. Até o fim do ano, a empresa planeja alcançar dois milhões de usuários.

Outra surpresa foi a chegada do Azeitona Preta ao quinto lugar há duas semanas. O portal é da cidade de Marília, no interior de São Paulo, e oferece descontos para produtos e serviços do município e região. Esta semana, entretanto, o quinto lugar foi ocupado pelo Pank, que traz o diferencial de não precisar de um número mínimo de cupons a ser emitido. Todos os descontos valem independentemente da quantidade de consumidores que aderiram à oferta.

A mobilidade constante do ranking mostra que o setor ainda está bastante concorrido, mas, como era de se esperar, começa a amadurecer e perder players. Foi o que aconteceu com o Mix Oferta. A empresa surgiu no boom de novembro de 2010, mas por deficiências de negócios e falta de preparo o site foi retirado do ar. Em outubro, após uma reformulação de objetivos, a empresa voltou a atuar com um novo conceito de compras.

O Mix Oferta criou a Taxa de Manutenção de Senha, que permite ao usuário emitir cupons ilimitados por ofertas e pagar pelo serviço apenas no ato da utilização do cupom. A iniciativa pretende oferecer uma garantia a mais para os consumidores de compras coletivas, mas parece não ter alavancado as vendas do site, que ainda não aparece entre os 50 principais.

Consequências do mercado


Em julho deste ano, o país tinha 1.890 sites de compras coletivas e 73 sites agregadores de ofertas, somando um total de 1.963 portais, segundo o último levantamento do site Bolsa de Ofertas. O estudo apontava um aumento de 84% em relação a fevereiro, em que foi contabilizada a existência de 1.025 páginas de descontos em funcionamento no país. A quantidade, entretanto, esconde que 39% dos sites de compras coletivas estão fora de operação.


“Hoje o mercado pode ser considerado um mar aberto para as redes de ofertas. Mas os grandes conseguirão continuar, enquanto os pequenos quebrarão”, prevê Waldomiro Pereira, Professor de Master em Gestão e Estratégias para Comércio Eletrônico, da Business School. Para os pequenos players, o modelo segmentado parece ser a melhor aposta para conquistar uma boa posição no mercado. A disputa, no entanto, começa a aparecer entre outros negócios gerados com o sucesso das compras coletivas. Caso dos sites agregadores de desconto, (Save Me e Aponta Ofertas), de recompra de cupons (Regrupe e Reurbano) e até empresas que montam páginas de ofertas para as marcas.

A Click Soft idealizou o modelo de portal, como um blog, em que as marcas poderiam ter o seu próprio site de compras coletivas. Copiando o idealizador do mercado, o Groupon, a empresa inaugurou o Mogron, plataforma pela qual outras companhias podem se inscrever e hospedar-se gratuitamente. O pagamento destinado ao site é feito por meio de participação em vendas, em torno de 7%, das ofertas anunciadas.

Consolidação do Mercado


A tendência é que o modelo continue o mesmo, mas o mercado já vem apresentando mudanças. Uma das principais foi a abertura de capital do Groupon, em novembro, que reuniu US$ 700 milhões de investimento para a companhia, que já vinha acumulando dívidas desde setembro, quando a empresa divulgou um prejuízo líquido de US$ 214,5 milhões nos três primeiros trimestres de 2011.


“A abertura de capital do Groupon foi bem sucedida e isso demonstra que o mercado está sendo creditado. É a prova de que isso não é uma bolha e traz mais otimismo”, ressalta Ferraz, CMO do Peixe Urbano. A atuação do Groupon não intimidou os seus concorrentes, mas trouxe uma afirmação maior do potencial do negócio e aumentou a briga entre as empresas.

O ClickOn, por exemplo, já chegou a uma disputa acirrada com o Peixe Urbano pelo segundo lugar. Hoje, no entanto, a distância aumentou e o ClickOn busca fidelizar a base de clientes conquistados. “A preocupação era fazer o ClickOn chegar à competição do mercado e sobreviver a um momento de bolha. A corrida era para conquistar uma base sólida de usuários e os sócios, além de conseguir ficar entre as primeiras”, conta Cláudia Woods, Diretora de Marketing do ClickOn, em entrevista ao portal.

Tendências para o próximo ano


A corrida contra o tempo não é à toa. Os players estão de olho na quantidade de consumidores que o setor ainda pode conquistar. Atualmente, são mais de 17 milhões de pessoas cadastradas em site de compras no Brasil, segundo levantamento do Ibope Nielsen Online, realizado em maio deste ano. O número ainda é pouco, se comparado ao total de 78 milhões de internautas maiores de 16 anos no país.


“Temos uma forte atuação nas mídias sociais, com perfis no Twitter e no Facebook de cada cidade onde estamos. Todas as ofertas são destacadas nesses canais. Acreditamos muito na força do boca a boca que as mídias sociais proporcionam”, afirma Florian Otto, CEO do Groupon Brasil, ao portal.

No último dia 28, o Peixe Urbano investiu em uma loja virtual dentro do Facebook, seguindo a tendência do social commerce. O novo canal permite uma maior interatividade dos parceiros da empresas com seus potenciais consumidores. O próximo passo das empresas será investir no modelo de mobile commerce, tendo em vista o maior número de usuários de telefonia móvel no país.

A essência do modelo continuará firme, mas o principal erro das empresas ainda é o atendimento ao cliente. “Os brasileiros gostam de descontos, contudo, será necessário um foco maior no relacionamento para chamar a atenção do consumidor por meio do lado afetivo e não apenas da oferta. A inovação do mercado será a utilização de redes sociais e a constituição de uma equipe interna, que possa analisar o perfil dos clientes e o que eles desejam”, declara Waldomiro Pereira.

Fonte: Mundo do Marketing