Por Jacilio Saraiva | Para o Valor, de São Paulo
O pinheirinho continua igual. Quando não é
uma tuia limão de verdade, ganha leves alterações no plástico verde,
branco ou marrom que imita galhos de coníferas. Os enfeites passaram das
bolas de vidro fino para miniaturas de resina e pelúcia. Renas,
anjinhos gorduchos e ursinhos de macacão verde brigam por espaço e
atenção num maremoto de luzinhas piscantes. Essas ficaram apenas mais
velozes no brilho, diversificaram no colorido. No entanto, ainda parecem
ajudantes histéricas que correm para dar vida à representação da planta
no canto da sala. O que realmente mudou foram os presentes ao pé da
árvore de Natal.
Nos últimos 50 anos, o conteúdo dos
pacotes natalinos traça uma linha de evolução do desejo de consumo.
Alguns objetos conseguiram a proeza de capturar uma época, virar prova e
testemunho de um ano que marcou os presenteados. De um disco dos
Beatles a uma Caloi 10, passando pelo Atari e os livros de Harry Potter,
o túnel do tempo cavado por Papai Noel desde os anos 1960 mostra uma
parte do que éramos, revelada sempre no último mês de cada ano.
Leia o post completo em: http://grupom.com.br/presentes-passado/
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