A reeleição apertada de Dilma Rousseff
contra seu opositor Aécio Neves foi o fechamento de um ciclo eleitoral
cheio de reviravoltas e surpresas. Assumindo em meio a um quadro
econômico difícil e com um Congresso mais fragmentado e mais hostil à
situação, a presidente será obrigada a dialogar com a sociedade, o
mercado e as forças políticas de um modo que contrastaria com seu
primeiro mandato.
O Valor reuniu quatro
especialistas em política brasileira para discutir os desafios que
esperam o país nos próximos quatro anos e o legado deixado por um
período eleitoral intenso e agressivo. A socióloga Fátima Pacheco
Jordão, diretora da Fato Pesquisa; o cientista político Alberto Carlos
Almeida, do Instituto Análise; o filósofo Renato Janine Ribeiro e o
cientista político José Álvaro Moisés, ambos da Universidade de São
Paulo, foram unânimes em apontar o descompasso entre o sistema político e
as demandas da sociedade. Para eles, nem a situação nem as oposições
conseguem responder aos anseios da população.
Em suas primeiras manifestações após a
vitória, Dilma prometeu avançar no projeto de reforma política. Para os
especialistas, a conjuntura econômica e os interesses dos partidos
instalados tornam a reforma difícil. Além disso, os próximos quatro anos
serão decisivos para os principais partidos, que terão de encontrar
lideranças renovadas para participar da próxima eleição presidencial, em
2018.
Leia o post completo em: http://grupom.com.br/o-que-esperar-de-dilma/
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