sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Presentes do futuro

f1Seu filho prefere um curso de criação digital a um novo game. A mulher acredita que sua roupa da academia precisa ser biodegradável. O marido quer ficar conectado até quando toma banho. O presente de Natal hoje não se encerra em si mesmo. Ele conversa com o futuro. Seja por materializar-se numa experiência que continua a dar frutos, seja por ter um compromisso com a sustentabilidade. Ou ainda por ter um apelo tecnológico que supere os dilemas cotidianos.

“Vivemos uma época do dia a dia expandido. Damos conta de muitas coisas ao mesmo tempo pelo Twitter, WhatsApp, Facebook, no escritório, no carro, na cama. Isso nos faz desejar produtos que tenham cada vez mais funções, que tenham essa capacidade de atender a propósitos simultâneos”, acredita o antropólogo Michel Alcoforado, sócio da consultoria de consumo Consumoteca. O exemplo mais evidente disso é o Google Glass, um dispositivo portátil. Mas quanto mais a chamada “internet das coisas” ganhar aplicações e as conexões padronizadas, ou seja, quanto mais os produtos puderem interagir uns com os outros, mais essa demanda será atendida.

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Presentes do passado

Por Jacilio Saraiva | Para o Valor, de São Paulo
O pinheirinho continua igual. Quando não é uma tuia limão de verdade, ganha leves alterações no plástico verde, branco ou marrom que imita galhos de coníferas. Os enfeites passaram das bolas de vidro fino para miniaturas de resina e pelúcia. Renas, anjinhos gorduchos e ursinhos de macacão verde brigam por espaço e atenção num maremoto de luzinhas piscantes. Essas ficaram apenas mais velozes no brilho, diversificaram no colorido. No entanto, ainda parecem ajudantes histéricas que correm para dar vida à representação da planta no canto da sala. O que realmente mudou foram os presentes ao pé da árvore de Natal.
Nos últimos 50 anos, o conteúdo dos pacotes natalinos traça uma linha de evolução do desejo de consumo. Alguns objetos conseguiram a proeza de capturar uma época, virar prova e testemunho de um ano que marcou os presenteados. De um disco dos Beatles a uma Caloi 10, passando pelo Atari e os livros de Harry Potter, o túnel do tempo cavado por Papai Noel desde os anos 1960 mostra uma parte do que éramos, revelada sempre no último mês de cada ano.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

NOVAS PRIORIDADES

Segundo pesquisa, conteúdo menos relevante no Facebook tem diminuído engajamento

Segundo a pesquisa Além das Faces do Facebook, da consultoria Gauge, o engajamento de usuários com marcas no Facebook tem diminuído. O objetivo do estudo é entender as causas desse movimento e avaliar se os usuários estão migrando para outras plataformas. A pesquisa verificou o comportamento de internautas brasileiros no Facebook, WhatsApp, Twitter e Instagram
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http://grupom.com.br/wp-content/uploads/2014/12/mem20141215.jpgA análise foi realizada por meio de levantamento detalhado de dados das redes e verificados junto a dados estatísticos em caráter nacional, com 664 respondentes. Metodologia semelhante foi aplicada nos perfis de marcas. Foram analisadas 6.453 menções de usuários e 20 empresas de nove segmentos.



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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Vem para rua… digital

Em sua 14ª edição, pesquisa F/Radar mostra que celular já é principal meio de conexão em casa e aponta crescimento de mobilização social online

Por Igor Ribeiro iribeiro@grupomm.com.br
fradarDiante da facilidade de conectar-se à internet pelo celular, até o simples gesto de abrir e ligar o notebook parece uma trabalheira. Tanto que hoje o internauta brasileiro aponta seus dispositivos móveis como a forma preferida de entrar na web. Segundo a pesquisa F/Radar , realizada pelo Datafolha para F/Nazca S&S, essa não só virou a preferência, como também a realidade: em casa, 52% dos internautas costumam acessar mais a internet pelo celular, enquanto o desktop representa 42% das conexões; o notebook, 40%; e o tablet, 12%.
Segundo José Porto, diretor nacional de planejamento de agência, tal mudança está entre os indicadores mais relevantes da 14ª edição do estudo, pois é a primeira vez que ocorre essa inversão. “Antes, a porta de entrada era a lan house, mas nos últimos quatro anos é o mobile que vem pautando a conectividade”, explica o executivo. “Principalmente após a democratização de acesso via celular, com barateamento de smartphones e de pacote de dados”.

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

o que aprender com a Black Friday

No Brasil, o tão bem-sucedido evento deste ano gerou R$ 870 milhões em vendas. O resultado derrubou mitos

| »10 de Dezembro de 2014 10:35    -   Por Fabio Coelho, diretor-geral do Google Brasil
A quinta edição da Black Friday no Brasil mostrou a importância que a data conquistou entre empresas e consumidores  Crédito: Divulgação/Moacyr Lopes Junior/Folhapress
A quinta edição da Black Friday no Brasil mostrou a importância que a
 data conquistou entre empresas e consumidores
Crédito: Divulgação/Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Os resultados da quinta edição da Black Friday brasileira, realizada na sexta-feira 28, mostraram a importância ímpar que a data conquistou entre empresas e consumidores. As vendas online no dia superaram os R$ 870 milhões, mais de seis vezes o faturamento da data em 2012, de R$135 milhões. Importada do calendário de varejo americano, a Black Friday provou ser uma realidade mais do que consolidada no Brasil. O tão bem-sucedido evento deste ano levantou o consumo varejista do trimestre e derrubou alguns mitos ou interpretações de anos anteriores, a seguir:

1) A Black Friday não é uma fraude —....

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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Informação e terrorismo

Em uma época na qual a privacidade é um conceito em profunda transformação, segurança ganha um novo contorno: mais volátil, mais instável e mais frágil

REGINA AUGUSTO| »08 de Dezembro de 2014 08:06

Novamente, a Sony Pictures Entertainment teve dados secretos vazados na internet  Crédito: DivulgaçãoNa era da informação, dados podem se transformar literalmente em armas poderosíssimas. Menos de um mês depois de se recuperar de um desastroso ataque online, na semana passada, a Sony Pictures Entertainment foi alvo de nova artilharia digital que resultou no vazamento de dados secretos. Entre eles estavam informações sobre os salários de mais de seis mil funcionários da companhia.



De acordo com o The New York Times, foram expostos os dados de executivos de alto escalão da empresa, mostrando que 17 deles ganhavam mais de US$ 1 milhão por ano, sem incluir bonificações. O vazamento colocou ainda mais lenha na fogueira na discussão sobre diversidade em empresas americanas. Os donos dos altos salários eram quase todos brancos e apenas um deles é mulher.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Métricas, um canto para mim

As áreas de business intelligence e performance se juntam à mídia, sendo implementadas e / ou turbinadas não apenas em grandes empresas do País

por: Luciana Schwartz – Vice-presidente de mídia da Wunderman
http://www.pequenoguru.com.br/imagens/300611_metricas.jpgEm um balanço nesses primeiros meses em uma empresa totalmente diferente daquelas em que trabalhei ao longo de minha carreira, é música para os meus ouvidos a relevância que as métricas vêm conquistando em um mundo cada vez mais digitalizado e globalizado.
Durante anos, ouvi diariamente que os dados quantitativos eram apenas uma fotografia de uma situação! Não valia a pena, então, fazer a análise diária deles. Nem pensar! Tais dados, simplesmente, de nada serviam…
Assim, não é de espantar a quantidade de profissionais estatísticos que foram descartados pelo mercado, nem a quantidade de empresas que deixaram de investir nas áreas de pesquisa de mídia e/ou minimizaram as suas atividades, relegando-as a um plano inferior do segundo escalão. Com conhecimento e juízo, algumas companhias (poucas mas importantes no cenário da propaganda) seguiram acreditando que “fatos” são pouco questionáveis. Seguiram acreditando que mais hora, menos hora, a relevância dos dados viria. E, de fato, veio.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Quase humanos

Por Richard Waters | Do Financial Times   28/11/2014 às 05h00

A inteligência artificial está no "cérebro" de robôs já amplamente usados na indústria automobilística, entre vários outros setores, em funções antes reservadas a trabalhadores A cena de um sábado recente, em um apertado escritório em Berkeley, remete ao ambiente de uma típica startup do boom tecnológico, com engenheiros trabalhando no fim de semana numa corrida contra o tempo. O quadro branco pendurado em uma parede está todo rabiscado por canetas de cores diferentes. Um grande pote de doces e uma geladeira com porta de vidro, cheia de refrigerantes, encontram-se ao lado da porta de entrada.
Nate Soares, ex-engenheiro do Google, sentado na beira de um sofá, calcula as chances de sucesso de um projeto em que está trabalhando. Ele as coloca em cerca de 5%. Mas as probabilidades que está calculando não dizem respeito a um novo aplicativo para smartphones. Soares fala de algo muito mais notável: a indagação é se programadores como ele conseguirão salvar a humanidade da extinção, que poderá ser provocada por sua criação mais poderosa.

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Siga nesta direção

Por Alexandre Rodrigues | Para o Valor, de São Paulo - 28/11/2014 às 05h00

Homem usa o Google Maps durante conferência anual de programadores da empresa em San Francisco: desde 2005, o serviço mapeou 10 milhões de quilômetros de ruas e rodovias em 50 países Houve um tempo na ficção em que as pessoas ficavam perdidas. Um dos mais famosos episódios da série “Seinfeld”, símbolo daquela parte do fim dos anos 90 em que a internet já existia, mas não importava, é quando o comediante se perde de um amigo, George, que vai parar na casa de um rapaz que vive numa bolha de plástico. Personagens ou qualquer pessoa podem até se perder hoje em dia, mas só se não tiverem um tablet ou um smartphone. GPS e aplicativos de geolocalização criaram uma certeza na vida: podemos não saber para onde vamos, mas sempre sabemos onde estamos.
Marco dessa revolução, o Google Maps completa dez anos no ar em fevereiro como uma das tecnologias mais populares da internet. Desde 2005, o serviço mapeou 10 milhões de quilômetros de ruas e rodovias em 50 países. Suas imagens incluem, provavelmente, a paisagem do lado de fora da sua janela, mas também o exterior de um campo de trabalhos forçados na Coreia do Norte, trechos de favelas cariocas antes jamais mapeados pela prefeitura, desertos e um pedaço do rio Amazonas. HLC, o acelerador de partículas na Europa? Está lá.

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