O parlamentarismo foi cruel com a Europa.
Trata-se de um sistema de governo no qual não há efetiva divisão de
poderes. O Poder Executivo – o primeiro-ministro e seu gabinete – é uma
extensão do parlamento. Uma vez formada a maioria parlamentar, os
deputados daquele partido ou coligação de partidos ocupam os
ministérios. Como diz o nome, o primeiro-ministro é o “primus inter
pares”. Está acima de seus pares, é o primeiro, é o superior. Formado o
governo, os deputados retêm o poder de destituí-lo. Se, por alguma
razão, a maioria de sustentação do governo decidir que é preciso mudar o
primeiro-ministro, ela tem a prerrogativa de fazê-lo. Trata-se, é
claro, de uma situação, em geral, indesejável. Mas a possibilidade de os
deputados trocarem o governo está sempre no horizonte.
Há estudos acadêmicos, fartamente
documentados, que mostram que os sistemas parlamentaristas são mais
gastadores do que os presidencialistas. O Estado é maior nos países
parlamentaristas do que nos presidencialistas. A razão para isso é a
mencionada no parágrafo anterior: se o primeiro-ministro e os deputados
que ocupam os ministérios não gastarem, são derrubados e trocados por
deputados gastadores.
Leia o post completo em: http://grupom.com.br/o-ministerio-de-dilma-na-camara/
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