sexta-feira, 6 de março de 2015

A Classe “C” vai à Disney e ao Walmart


CorelEstá longe o tempo em que somente os brasileiros da classe “A” iam à Disney. Há cinco anos, fui lá pela primeira vez na condição de pai. Agora, no início de 2015, acabo de retornar da terra do Mickey Mouse e a diferença, no que tange à presença brasileira, é imensa. É possível que os brasileiros sejam em torno da metade dos frequentadores dos parques da Disney durante o inverno americano. Digo isso baseado em uma evidência anedótica.


Há uma atração no parque Hollywood Studios da Disney chamada “Lights, Motors, Action. Extreme Stunt Show”, na qual é apresentado ao vivo e em cores como se faz para filmar uma perseguição automobilística. Há uma enorme arquibancada que comporta uma plateia bastante numerosa. Na primeira parte, o locutor apresenta um dos pilotos de automóvel afirmando que, além de ser um dos melhores dos Estados Unidos, ele é brasileiro. Então, o microfone é passado para ele, cujo nome é Ricardo Oliveira. Ele saúda em português os brasileiros e, diante de uma primeira reação morna, solicita que os brasileiros levantem a mão e gritem de maneira mais entusiasmada. Quando isso é feito, tem-se a impressão de se tratar de metade das pessoas que ocupavam a arquibancada.

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