Dilma: Constituinte para fazer reforma política e tratar da reeleição |
Aos gritos de “uh, tererê!”, entoados
como um cântico de guerra, “vossas excelências” desabafavam, sob o peso
do cansaço, no plenário da Câmara dos Deputados. Naquela noite de casa
cheia, em 28 de janeiro de 1997, 336 parlamentares acabavam de dizer
“sim” à emenda constitucional 16, que autorizava a reeleição para os
ocupantes de cargos no Poder Executivo. A votação ainda deveria ser
confirmada – mais uma vez pela Câmara e duas vezes pelo Senado.
Mas,
àquela altura, nem mesmo um terremoto poria abaixo a obra que resultara
da complexa operação de engenharia política. Dezessete anos depois, a
reeleição continua de pé, mas candidatos da oposição sugeriram derrubar a
obra. Nesta campanha eleitoral, apontaram falhas na estrutura,
rachaduras nos preceitos e buracos nos sistemas de controle. Propõem
fazer uma reforma política e passar de quatro para cinco anos o mandato
dos ocupantes de cargos no Executivo. “Seria uma operação de engenharia
política reversa. Tão complexa, mas tão complexa que não vejo a menor
condição de que possa ser executada”, diz o sociólogo e cientista
político Antônio Lavareda.
Veja o post completo em: http://grupom.com.br/poder-em-dose-dupla/
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