quarta-feira, 21 de junho de 2017

Galpões da crise

“Qual é a sua estrada, homem?” Jack Kerouac

por Francisco Alberto Madia de Souza          publicado em 20 de junho, 2017
Mais adiante, quando a crise conjuntural que devasta a economia brasileira for estancada e o país voltar a crescer, muitas histórias ficarão pelo caminho. Galpões abandonados, decorrentes de entusiasmos desmesurados, que levaram a situações irreversíveis de rendição. Quarta-feira, 4 de novembro de 2015, a imprensa noticiava que a Marcopolo, com quase 40% do mercado de carrocerias de ônibus do Brasil, assumia o controle da Neobus. Empresas vizinhas da cidade de Caixas do Sul. Um ano e pouco antes…
Leia o post completo em: http://grupom.com.br/galpoes-da-crise/

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Há riscos para as eleições de 2018

Por Monica Gugliano – 16/06/2017 – Valor
Alexandre Cassiano/Agência O Globo
Silvana Batini, da FGV: “Atuação do Ministério Público é criticada porque desafia o direito penal, que só protegia uma elite”
A eleição de 2018 corre riscos, alerta a professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) e procuradora regional da República Silvana Batini. Para ela, a decisão do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral na ação contra a chapa Dilma-Temer, na semana passada, demonstrou que o TSE não tem capacidade para coibir abusos e tem dificuldade para punir quando acontecem. “O TSE não fiscalizou e não impediu os comportamentos ilícitos. Deixou que eles prosseguissem e, agora, que ficou evidente e foi constatado que existem, não fez nada”, diz.
Além desse risco, Silvana assinala que o resultado da ação cria uma jurisprudência que pode impedir a punição de outros candidatos por todo o país, estimulando fraudes, desvios e abusos nas eleições. Para ela, o parecer do relator Herman Benjamin foi tão meticuloso, alinhou tantas provas, que deixou claro que os argumentos dos que votaram contra a cassação da chapa não eram sinceros. “Os juízes tiveram que lançar mão de artifícios, de interpretações da lei para chegar a esse resultado. Fizeram isso porque os fatos demonstrados pelo relator são avassaladores e o Tribunal preferiu ignorá-los, em vez de se defrontar com eles e condenar essas práticas”, afirma.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Sun Tzu nunca foi tão atual

“A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota.”

A máxima, de Sun Tzu, é autoexplicativa. O general chinês entendeu, há cerca de 2.500 anos, a importância do planejamento para fazer prosperar qualquer iniciativa: de guerras a empresas. O “conselho” de Tzu, resumido, seria mais ou menos: tenha um objetivo, fundamente bem a sua estratégia, desenvolva táticas e vença – na vida, na guerra e nos negócios.
Falando em negócios, é sempre válido recordar que o ambiente sempre foi marcado pela competição implacável, busca constante pela retração de custos, foco na produtividade e, claro, pela conquista de resultados. Onze em cada dez players (grandes, médios pequenos; do passado ou do presente; online ou off-line) se digladiam por isto. Mas somente alguns conseguiram ou estão, de fato, alcançando o sucesso. São exatamente aqueles que têm planejamento.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Propósito de marca não deve nascer com fim mercadológico

Durante ENA, especialistas alertaram sobre a deturpação da aplicação do propósito no marketing

Karina Julio
8 de junho de 2017
Daniele Tranchini, da agência La Fabbrica (crédito: divulgação)
O marketing foi tomado por uma nova premissa mandatória, o propósito, que virou quase uma regra para as marcas. No Encontro Nacional de Anunciantes (ENA), que acontece nesta quinta-feira, 8, em São Paulo, especialistas falaram sobre a noção de propósito e como trazer esse espírito para as empresas na prática, revertendo a imagem de marca em resultados.
Em um contexto no qual todas as faixas etárias têm uma visão mais crítica do setor privado, espera-se que as marcas busquem soluções reais para problemas da sociedade. Daniele Tranchini, CEO global da La Fabbrica, agência italiana de projetos culturais e sociais,  acredita que há um equívoco das empresas em buscar apenas benefícios de marketing em seu propósito. “O propósito leva à reputação, que leva à preferência do consumidor e por conseguinte às vendas. É isto que motiva os funcionários e os tornam mais leais. É uma estratégia multitarget: se você tem um propósito voltado à crianças, por exemplo, automaticamente fala com os pais, educadores e assim por diante. Mas se for uma fachada e descobrirem, você está morto”, afirmou.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Em propaganda, a emoção funciona melhor

Estudo feito no Reino Unido comprova a abordagem

por Rafael Sampaio          publicado em 06 de junho, 2017
A crença de que a emoção funciona melhor em propaganda do que a abordagem racional é bastante disseminada entre os publicitários e anunciantes mais experientes. Uma comprovação mais bem estruturada surgiu em 2014, com o livro The long and the short of it (Equilibrando estratégias de marketing de curto e longo prazo), que foi publicado pelo IPA (Institute of Practitioners in Advertising) – entidade das agências do Reino Unido – e escrito por Les Binet, chefe de eficácia da adam&eveDDB, e Peter Field, consultor de marketing.