terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Eleições serão guiadas por “ódio das classes médias globais” e levam a reforma de modelos de pesquisa

Diretor-executivo da maior consultoria de risco político do mundo comenta as mudanças no comportamento do eleitorado e como elas podem afetar as eleições de 2018

Resultado de imagem para comportamento eleitoradoSÃO PAULO – As surpresas com resultados das votações em 2016, do apoio ao Brexit à rejeição do acordo de paz na Colômbia, fazem parte de um “ponto de inflexão” que pode ser explicado pela revolta das classes médias tanto em países industrializados como nos emergentes. A desilusão de segmentos importantes da sociedade com a condução da economia e com a ineficiência e corrupção da classe política dão lugar a um sentimento “antissistema” que não é captado pelas tradicionais pesquisas de intenção de voto, na avaliação é de Christopher Garman, diretor-executivo da Eurasia.
Para recalibrar seus modelos, a principal consultoria de risco político do mundo vai dar menos importância às pesquisas tradicionais e concentrar esforços em entender variáveis estruturantes para as análises que fará das eleições na Europa em 2017 e na América Latina em 2018.

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