Por Alberto Carlos Almeida – 02/04/2015 – 05:00 – Jornal Valor Econômico
O que quer Eduardo Cunha? Talvez seja esta uma das perguntas mais importantes, no momento, da política brasileira. O ex-líder do PMDB iniciou seu mandato de presidente da Câmara em 1º de fevereiro deste ano. Desde então, o governo Dilma sofreu inúmeras derrotas, já elencadas nesta coluna. Em função disso, alguns se perguntam se Cunha deseja que a série de derrotas do governo culmine com o início da tramitação do pedido de impeachment da presidente. Cunha já declarou várias vezes que não vê motivos para o impeachment.
No rol de declarações e atos amigáveis ao governo encontra-se, da parte de Cunha, a predisposição manifesta em aprovar as medidas provisórias do ajuste fiscal. O presidente da Câmara tem afirmado e reafirmado seu compromisso com a viabilidade econômica e financeira do país no curto prazo. Ele considera que, caso o ajuste fiscal não seja aprovado, ou desfigurado de maneira a anular seus efeitos benéficos nas expectativas dos agentes, o Brasil corre sério risco de perder o “grau de investimento”. Para ele, estamos todos no mesmo barco. Uma eventual crise gerada pela perda do grau de investimento seria ruim não apenas para o governo Dilma, mas também para o Parlamento, para as empresas e para a sociedade que o Congresso representa. Não se depreende daí, obviamente, que Cunha apoie o governo.
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