Quando Marina Silva foi escolhida
candidata a vice na chapa de Eduardo Campos, tive a oportunidade de
publicar um artigo nesta coluna cujo título era “Vice é Rubinho
Barrichello”. Tratava-se de uma referência ao fato de que o vice não
importa diretamente para o eleitor. Em minha argumentação, sustentada
por dados, previa que Marina não teria a capacidade de levar votos para
Eduardo Campos. Isto acontece porque os eleitores não votam por conta de
apoios políticos. Marina de vice não é o mesmo que Marina na cabeça de
chapa. Tanto isso é verdade que, agora que Marina foi alçada à condição
de candidata a presidente, a intenção de voto em seu nome é bem maior
que a de Eduardo Campos. A lição é simples: vota-se em Marina, mas não
se vota no candidato apoiado por ela.
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