terça-feira, 15 de julho de 2014

Marcas de luxo: Farejadores de oportunidades




Fernanda Buschman, Michele Lima e Paula Prouchan,
 idealizadoras da Blue Bird
Empreendedores estão apostando em um novo conceito do luxo para seduzir consumidores ricos. Segundo estudo do Boston Consulting Group, sobre mercado de luxo, o setor deve continuar crescendo até 7% ao ano, acima do PIB de muitos países e os iniciantes no mercado devem estar preparados para “encarar os novos tipos de consumidores engajados em novos comportamentos de compra”. Michele Lima, Paula Proushan e Fernanda Buschmamm, idealizadoras da marca Blue Bird, dizem que a startup é de luxo acessível além de possuir um caráter cultural e com compromisso social, voltada para a mulher contemporânea.


A grife feminina Isolda, lançada pelas irmãs Alessandra e Juliana Affonso Ferreira e a amiga Maya Pope, pode ser chamada de “glolocal”, pois possui um viés globalizado, mas com identidade brasileira. A marca já está presente em 70 multimarcas no Brasil e 15 no exterior.  

As irmãs Lilly e Renata Sarti começaram fazendo peças de roupas para suas amigas e foram apoiadas pela grife Daslu. Hoje, o tíquete médio nas lojas Lilly Starti supera os R$ 4 mil. “Nossas clientes estão acostumadas com as melhores marcas do mundo há muito tempo, mas nós criamos proximidade com elas, sabemos passo a passo seus desejos e interesses”, explica Lilly.

Mas as oportunidades não ficam apenas no segmento de moda. Os fundadores da Mobly, e-commerce de móveis e artigos para casa, Marcelo Marques, Victor Noda e Mario Fernandes, lançaram uma plataforma só para produtos grifados, a Keva. No ano passado faturaram R$ 180 milhões atendendo principalmente as classes B e E.

Já a arquiteta, designer e proprietária da Marcenaria Llussá, Juliana Llussá, trabalha com produtos de pequena escala e sob medida. Seus móveis são feitos com madeira certificada e algumas de suas peças assinadas podem chegar a R$ 18,5 mil.

Jamey Barbour - SUVs de luxo Lincoln Navigators
foram transformados em escritórios
O engenheiro português Pedro Marques fundou o resort Kenoa, em Barra de São Miguel, Alagoas, há quatro anos. Sua arquitetura é sofisticada, porém em sintonia com as características do lugar. O hotel tem registrado uma taxa de ocupação de 70% e a média de gastos dos hóspedes é de R$ 8 mil em quatro dias.
O americano Jamey Barbour viu uma oportunidade no Brasil e investiu em um sistema VIP de transporte. Em fevereiro deste ano ele lançou em São Paulo a Opulentia, e já pretende investir no Rio de Janeiro no próximo ano. O transporte custa R$ 600 por hora, com contrato mínimo de quatro horas.

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